O estudo da hérnia já existe desde relatos de papiros egípcios à cerca de 1500 a.c. Porém, a cirurgia em si só foi desenvolvida por Eduardo Bassini no século XIX e foi evoluindo através de muitos cirurgiões até chegar na técnica de Lichtenstein que foi o primeiro a mostrar a importância do de telas para reforças as hérnias inguinais e que a partir daí se desenvolveram tanto.
Hoje temos muitos tipos de cirurgia de hérnia inguinal. Podemos fazer a técnica de forma aberta (corte maior em região inguinal), por vídeo (cortes menores e uso de materiais específicos da videolaparoscopia) e por robótica (mesmos cortes pequenos do vídeo, mas com o artifício da tecnologia do robô). E qual a melhor técnica dr? A resposta é: depende.
Hoje pelo último guideline internacional de hérnia a conclusão que se chega é que a cirurgia por vídeo tem se tornado a melhora técnica por levar menor dor, menor sangramento, menos tempos de internação e esteticamente cortes menores, porém precisa ser realizada por um cirurgião capacitado para cirurgia de hérnia por vídeo. Ainda existe espaço para técnica aberta? Sim. A técnica aberta pode ser útil para hérnias que já foram operadas por vídeo e recidivaram e para locais que ainda não tem o recurso do vídeo e profissionais capacitados. E o robô? Este é um avanço da técnica por vídeo com cortes e forma de fazer semelhante, porém com uma precisão de movimentos e de detalhes muito maior e com isso vem se tornando cada vez mais um artifício essencial.
O ponto em comum entre elas é o uso da tela. O tipo mais utilizado é de polipropileno. A tela com o tempo se demonstrou essencial para reforçar a região inguinal de forma que tenha menos chance de retorno da hérnia.
Desta forma concluímos que existem diversos tipos de formas de se corrigir a hérnia inguinal e logicamente o mais importante é que a cirurgia seja feita da forma mais segura e eficaz e diminuindo ao máximo chance de complicações e chance desta hérnia recidivar.