Atualmente a estigmatização da Obesidade precisa e deve ser conversada. Quantos adultos, crianças e adolescentes ja foram agredidos verbalmente, discriminados ou sofreram bullying devido ao seu excesso de peso?
Frases como: “É só fechar a boca e fazer atividade física que emagrece!’ , “ É preguiçoso” ou “É gordo porque quer?” são ouvidas com rotinas no dia-a-dia do paciente portador de Obesidade. Infelizmente mesmo com a crescente incidência e prevalência de obesidade em todo o mundo, a estigmatização do peso não diminuiu.
Poucos sabem dos esforços e do conflito interno que muitos pacientes passam diariamente chegando a ponto de medidas não convencionais para tentar atingir o peso. Vale lembrar que essa “rotulação” do paciente com excesso de peso muitas vezes leva a um isolamento social que pode levar sérias consequências como depressão.
Devemos sempre lembrar que a Obesidade é uma DOENÇA crônica e progressiva sem cura. A obesidade é uma condição médica e não é algo que as pessoas “são”, é algo que elas “têm”. A obesidade pode levar à doenças como diabetes, hipertensão arterial, câncer entre diversas outras.
Os profissionais de saúde devem tratar eticamente seus pacientes que sofrem de obesidade. Esses pacientes devem ser encaminhados para programas de tratamento da obesidade, onde uma equipe multidisciplinar adequada oferecerá o melhor tratamento disponível, clínico, cirúrgico ou uma combinação dos dois.
Os profissionais de saúde, assim como a população, precisam ser educados sobre o significado e as consequências da discriminação de peso. O estigma do peso é um assunto complexo e multifacetado que requer múltiplas perspectivas. O público em geral e a mídia precisam evitar esse conflito, mas sim buscar o acolhimento desse paciente e mostrar que ele(a) precisa de tratamento para essa doença devastadora conhecida como obesidade.
Obesidade merece respeito!