Antes de mais nada é importante esclarecer que não é um robô que faz a cirurgia e sim uma pessoa!
A robótica é uma tecnologia, uma plataforma disponível ao cirurgião (ã) e que vem ganhando novas versões e aprimoramentos, assim como tudo o que é tecnológico.
As incisões são pequenas, semelhantes à videolaparoscopia, porém diversas são suas vantagens, a começar pela precisão dos movimentos. O cirurgião comanda os movimentos dos braços do robô através de um console na própria sala cirúrgica. Neste console, a imagem é vista em 3D com capacidade de aproximar e afastar (“zoom”) com facilidade.
Além disso, as pontas das pinças fazem movimentos em 360 graus, semelhante ao movimento dos nossos punhos, o que é uma grande vantagem em relação às pinças utilizadas na videolaparoscopia.
Isso promove um acesso mais seguro a regiões estreitas do corpo, como a pelve, assim como em obesos e superobesos, sendo uma ótima tecnologia para cirurgias como bariátrica, endometriose profunda, tumores de reto, hérnia da parede abdominal, entre outras.
Esse detalhes todos fazem com que o trauma cirúrgico seja menor e, com menor resposta inflamatória do corpo, a recuperação seja melhor, incluindo menos dor pós-operatória.
Por fim, o cirurgião robótico precisa passar por um processo de qualificação que inclui domínio técnico-cirúrgico, domínio da tecnologia e período acompanhado por cirurgião robótico experiente.
A cirurgia robótica é, então, segura para o paciente e para o médico.