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Produtos Diet ou Light são realmente melhores?

É de fundamental importância saber ler e entender os rótulos dos produtos que você compra para que faça sempre as escolhas mais saudáveis e, principalmente, saiba o que você está comendo.

Neste sentido, fica muito mais fácil entender o porquê da comida de verdade ser o principal de todas as suas refeições: se você compra um frango, você estará comendo frango; se compra ovo, estará comendo ovo; se compra abobrinha, comerá abobrinha; o mesmo para peixe, carnes vermelhas, mandioca, berinjela, mandioquinha, etc. Estes são os alimentos não processados, in natura.

Agora, você sabe o que está comendo quando compra um “iogurte com fibras” ou um “requeijão light”, por exemplo?

Vamos entender…

Um produto alimentício diet é aquele processado ou formulado para um fim específico, com mudanças no conteúdo de seus nutrientes para atender a necessidades nutricionais de alguma condição metabólica específica, é inclui a retirada total de algum ingrediente que pode ser, por exemplo, o açúcar ou sal. Ou seja, estar escrito diet na embalagem não significa que o alimento não possui açúcar.

Já o termo light é utilizado como sinônimo de “reduzido”, sendo necessário, por lei, uma redução mínima de 25% de algum nutriente ou valor energético para poder utilizar o termo “light”. Portanto, pode-se ter como “fator reduzido “a gordura, o açúcar, as calorias, o sal …

Dessa forma, simplesmente comprar um produto light ou dieta por receber essas rotulagens pode não ser o melhor para você!

Outro ponto importante, os alimentos processados e ultra processados contém diversos outros aditivos químico artificiais que podem passar despercebidos se você não souber ler o rótulo do que está comprando.

Por exemplo, um requeijão light, no geral, contém menos gordura. Entretanto, para compensar a perda de sabor e textura que essa redução pode causar, a indústria alimentícia usufrui de outros aditivos e componentes, dos quais, podem conter alguns que são prejudiciais para um processo de emagrecimento como amido, amido modificado, maltodextrina, xarope de glicose, açúcar invertido etc

É claro que tudo deve ser individualizado para cada caso de acordo com o objetivo de cada paciente, baseado em exames, medida antropométricas, avaliação médica e nutricionista.

Uma boa estratégia sempre será optar pelos alimentos in natura, a comida de verdade como base da alimentação, tendo como os ultra processado os componentes em menor quantidade e frequência na sua rotina alimentar.

Dr. Ricardo Moreno

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